O Festival MiM Series de Madrid apresentou sua sexta edição e contou com a presença dos criadores de “La Casa de Papel”, a primeira série espanhola a ganhar um Emmy.
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No encontro, a diretora Sonia Martinez, o roteirista Javier Gómez Santander e a produtora executiva Esther Martinez-Lobato compartilharam algumas curiosidades com os presentes.
De acordo com o jornal El Mundo, Esther revelou que no começo eles tinham três ideais para a narração da série:
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“Nós estávamos ponderando três vozes. Primeiro foi o Professor, mas nas primeiras linhas do capítulo era insuportável. Nós percebemos que precisávamos que fosse imperfeito, um ‘loser’ (perdedor). E finalmente ficamos com a voz de Tóquio (Úrsula Corberó)”, explicou a produtora executiva.
O roteirista Gómez Santander também revelou que a cena em que Nairóbi pede para que as máquinas funcionem a todo vapor fazendo um característico “chikipum, chikipum” foi um improviso da atriz Alba Flores.
Ele também comentou que a principio esta personagem não teria tanto destaque, mas seu papel foi ganhando espaço porque eles perceberam que faltava “outra mulher” na série. Isso fez com que o roteiro fosse mudado e ela ganhasse algumas cenas de Tóquio.
Para completar a lista de curiosidades da série, a diretora também revelou duas histórias até então desconhecidas:
“Uma holandesa queria celebrar seu casamento na casa do professor. Ela também queria que os atores estivessem presentes na cerimônia, e disse que não tinha nenhum problema com desembolsar dinheiro”, confessou Sonia.
Gómez Santander também retomou a palavra e contou que no Marrocos, aconteceu um momento notável:
“Um professor me disse que ele viu um componente político muito marcante na série desde o início, porque Moscou representou a desindustrialização das Astúrias e seu filho Denver representava o fracasso do mundo liberal”, finalizou.
A terceira parte de «La Casa de Papel» estreia em maio de 2019! Ansioso?