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IMS recebe exposição com mais de 300 obras da fotógrafa Claudia Andujar

A luta pelos direitos indígenas encontrou uma aliada importante na fotógrafa Claudia Andujar, que, desde os anos 1970, se dedica a usar sua poética de ver o mundo para evidenciar conflitos, impasses e dificuldades vividos pelo povo Yanomami.

Aos 87 anos, ela tem sua trajetória recontada agora em uma exposição individual com cerca de 300 obras, além de uma instalação, livros e documentos, que ocupa o IMS (Instituto Moreira Salles).

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“Claudia Andujar – A Luta Yanomami” tem o objetivo de retraçar a trajetória da artista, que documenta também a trajetória dos povos indígenas brasileiros nas últimas cinco décadas.

O primeiro andar da exposição apresenta a fase inicial de sua carreira, com fotografias produzidas entre 1971 e 1977, após ela viver uma imersão na região do Catrimani, em Roraima, produzindo retratos daquele povo e registrando o dia a dia e os rituais de uma tribo então ainda pouco conhecida.

Banida da região pela ditadura militar, a partir de 1977, Claudia passou a atuar mais diretamente na política ao ajudar a criar a Comissão pela Criação do Parque Yanomami, que conquistaria seu objetivo apenas em 1992, após os índios terem sofrido com a violência e a doença do avanço dos brancos em seus territórios.

Esses momentos tristes são apresentados nas imagens inéditas da série “Marcados”, que apresenta uma sequência de índios numerados após terem sido vacinados.

Na abertura, que acontece neste sábado (15), às 11h, a artista participa de uma conversa com o curador da exposição, Thyago Nogueira, e com o líder indígena Davi Kopenawa.


Serviço
No Instituto Moreira Salles (av. Paulista, 2.424 – Consolação) Tel.: 2842-9120. De ter. a dom., das 10h às 20h. Grátis.

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