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Keira Knightley vive escritora à frente de seu tempo em ‘Colette’

Descobrir a vida da autora de “Chéri” (1920) e “Gigi” (1944) a partir do filme “Colette”, que estreia nesta quinta-feira (13), é um convite a refletir sobre o quanto realmente avançamos (ou não) em relação a temas como liberdade sexual e representatividade feminina ao longo de um século. 

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Sidonie-Gabrielle Colette (1873-1954) impressionou os salões literários franceses do início do século 20 com romances repletos de descrições envolventes sobre relacionamentos humanos.

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A cinebiografia que chega agora aos cinemas se propõe a mostrar a trajetória de formação da autora, vivida por Keira Knightley, e sua busca por reconhecimento diante da posição de poder ocupada pelo marido, o editor e também escritor Willy (Dominic West).

Ao mesmo tempo em que lapidou o talento natural de Colette para a escrita, ele assinou os primeiros romances dela como se fossem seus.

Livremente inspirados em experiências pessoais da autora, os livros da série “Claudine” a fizeram perceber a potência da sua escrita, levando-a a enfrentar Willy.

Dirigido por Wash Westmoreland (“Para Sempre Alice”), o filme se concentra no processo de amadurecimento de Colette e na dubiedade de sua relação com o marido, que a encorajava a ter affairs lésbicos para, assim, apimentar suas histórias.

Knightley defende a personagem com nuances que ressaltam a complexidade dessa relação de amor e ódio, imprimindo-lhe um toque de carisma e vivacidade que tornam a luta dessa heroína por liberdade perfeitamente identificável com o público de hoje, mesmo que um século inteiro os separe um do outro.

Assista ao trailer:

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