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Livro Ritmo Louco retrata amigas em rumos opostos

Aos 43 anos, a britânica Zadie Smith é considerada uma das vozes mais empolgantes da literatura contemporânea. Descendente de ingleses e jamaicanos, ela carrega suas obras com uma visão complexa e ao mesmo tempo acessível sobre temas potencialmente espinhosos,  como racismo, multiculturalismo e pertencimento.

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Tem sido assim desde sua badalada estreia, aos 24 anos, com “Dentes Brancos” (2000), que discute o embate de gerações e transformações culturais a partir das famílias de dois amigos que se conhecem na Segunda Guerra Mundial. “Ritmo Louco”, que acaba de ser lançado no Brasil, também usa uma amizade como ponto-chave.

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Quando perde o emprego como assistente de uma famosa cantora pop, a jovem narradora – cujo nome nunca é citado – começa a repassar sua trajetória e percebe o impacto que a amiga de infância, Tracey, teve em sua vida.

Filhas da mistura de brancos e negros, elas se encontram nas aulas de dança do projeto social de um bairro periférico de Londres, mas o pano de fundo doméstico será determinante para que cada uma siga um caminho distinto.

Tracey cresce em um lar desestruturado, o que a coloca em um rumo autodestrutivo e sem perspectivas, apesar do talento genuíno para a dança. Já a narradora consegue se formar na faculdade e conquistar um emprego de prestígio, mas constantemente se ressente de suas escolhas, movidas mais pela razão do que pela paixão.

Ela evoca então as memórias da amiga para entender como chegou até ali, gerando reflexões sobre seu lugar no mundo a partir de fatores como raça e gênero.

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