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MasterChef Profissionais: ‘Tentei fazer algo sofisticado e rústico’, diz Willian

Willian Peters foi o segundo participante a conquistar uma vaga na semifinal do MasterChef Profissionais, após vencer a prova de eliminação preparando uma versão da bandeja paisa, prato colombiano, para os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin. No entanto, o cozinheiro já havia quase conquistado o mezanino durante a prova no Le Bife.

«Eu estava confiante de que poderia subir ao mezanino. Principalmente pelo começo da prova. Só que, mais para o final, eu me perdi e as coisas começaram a ficar apertadas. Então, eu achei que a vitória poderia ser minha ou do Rafael [Gomes]. Eu tinha uma sensação de que tinha feito um trabalho bom, mas que não era 100%. Claro que fiquei um pouco chateado com o fato de não ter subido, mas ainda assim eu fiquei feliz de ter feito um trabalho que foi reconhecido», completou.

Já na prova eliminatória, Willian torceu para ter que preparar um fideuá, receita de origem espanhola. «A princípio, eu achei que a gente poderia escolher qual receita ia querer fazer e a primeira coisa que eu pensei foi no fideuá, porque eu estou acostumado com a cozinha espanhola. Quando eu abri o livro e saiu bandeja paisa, em partes foi um alívio porque, até agora, todas as pessoas foram eliminadas em suas especialidades», explicou.

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«Inclusive, quando a gente conversou, a Manoela [Lebron] disse: ‘Ah, essa comida é muito mineira’. Quando ela disse isso, eu fiquei um pouco aliviado, sabe? Porque não era mais a minha especialidade, era a especialidade de outro alguém. Eu não conhecia a receita, mas não deixa de ser um picadinho. A minha ideia era transformar aquela bandeja que tinha feijão, chorizo e barriga de porco. Tentei fazer algo sofisticado, mesmo sendo rústico», afirmou.

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«A minha ideia foi de fazer todos os processos simples, mas que eu pudesse ter uma delicadeza na hora de empratar, uma delicadeza de sabor. Essa era a ideia principal e, de acordo com os chefs, esse foi o diferencial. O resultado estava muito saboroso, mas quando eu estava finalizando a prova, eu não tinha certeza. Fiquei com medo de que estivesse sem gosto, porque eu provei aquele arroz muitas vezes e não estava mais sentindo o gosto», contou.

«E eu fiquei com medo de entregar algo que não estava pronto, até porque o arroz não estava 100% cozido quando eu servi. No final, consegui entregar algo do jeito que eu queria, mas até o momento da avaliação dos chefs, eu tinha certeza de que seria eliminado. Eu estava muito preocupado e fiquei me segurando para não chorar. Eu estava meio estressado. Achei que ali já era para mim, foi bem complicado», revelou Willian.

Depois do feedback positivo dos jurados, o gaúcho ficou mais aliviado. «Até eu tomar um ‘xingão’ do Jacquin, eu estava na média. Foi quando eu percebi que estava na hora de ter seriedade no trabalho. Eu acabei focando no meu trabalho e tive a sorte de as pessoas não terem sido tão boas quanto elas poderiam ser no dia. Estou feliz, mas foi isso. Todas as últimas provas individuais eu ganhei. Espero continuar ganhando», disse.

«A sensação é muito louca porque eu fui construindo meu objetivo aos poucos. Primeiro, era entrar. Depois, não cair até a repescagem. Aí, quando eu vi era estar no Top 5. Depois, chegar ao Top 3. Estou feliz com meu trabalho, estou contente de ter chegado aqui até agora. É a reafirmação de que eu sou um bom cozinheiro, de que eu consigo surpreender com a minha cozinha. Estou muito feliz», finalizou.

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