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Riot Grrrls! L7 se apresenta em SP neste domingo; confira entrevista exclusiva com Donita Sparks

Pioneiro do punk rock feminino durante o apogeu do grunge no início dos anos 1990, o grupo L7 sempre se destacou por suas letras politizadas e engajamento em defesa das liberdades civis e dos direitos da mulher.

Considerada a “versão feminina do Nirvana”, a banda se juntou ao grupo de Kurt Cobain, além de Alice In Chains e Red Hot Chilli Peppers, na antológica edição do festival Hollywood Rock, ocorrido no Rio e em São Paulo, em 1993. A banda retorna agora ao Brasil em nova turnê.

Após 14 anos separadas, vocês se reformularam e já lançaram documentário, novos singles e essa turnê…
Pois é, voltamos com a corda toda! (risos). É muito bom poder tocar juntas de novo com a formação clássica do L7. Está sendo ótimo rever os fãs mais antigos e também ter a oportunidade de atrair um novo público.

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Como está o disco que vocês vão lançar em 2019?
Tem sido um processo difícil, porque o álbum está sendo produzido de forma independente. O trabalho foi financiado por meio de uma campanha de crowdfunding que deu muito certo. Estamos conversando no momento com uma gravadora independente para acertar a distribuição. Estamos muito animadas com as músicas novas e esperamos poder dividi-las logo com o público.

Como está sendo a expectativa de voltar ao Brasil?
Eu me lembro que nos divertimos muito por aí. A verdade é que fomos muito bem recebidas no Brasil. Tomara que pelo menos uma fração de todo aquele amor possa se repetir durante essa turnê.

Você acha que a música pode ainda exercer um papel importante para promover questões políticas e sociais?
Claro, a música é uma das muitas plataformas que podem ser usadas para expressar opinião e resistir contra todo tipo de opressão. Campanhas como o #MeToo são primordiais para que as pessoas continuem ativas e envolvidas com essas causas. Isso vale em qualquer campo profissional. O importante é estar engajado sempre e nunca se fingir de morto.


Serviço
Tropical Butantã (r. Valdemar Ferreira, 93, Butantã, tel.: 4119-0454).
Dom., às 20h30.
De R$ 130 a R$ 400.

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