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House of Cards: sexta e última temporada favorece protagonismo feminino de Claire

Robin Wright assume protagonismo da produção e a cadeira de presidente dos EUA Divulgação

Quando surgiram as primeiras denúncias de abuso sexual contra o ator Kevin Spacey, no ano passado, a Netflix suspendeu imediatamente a produção da sexta temporada de sua principal produção: “House of Cards”.

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A primeira série original do serviço de streaming poderia ter ficado sem arremate se não fosse a obstinação de sua coprotagonista, Robin Wright, em dar cabo à história e garantir o emprego dos funcionários envolvidos no set de filmagens.

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O resultado é uma temporada final com oito episódios, que estreia nesta sexta-feira (2), e sintoniza com o momento atual ao dar ainda mais protagonismo às mulheres.
A personagem de Robin Wright , Claire, já havia terminado o ano anterior no posto de presidente dos Estados Unidos, em uma articulação dela com o marido, Frank Underwood (Spacey), para garantir a manutenção da família no poder.

Coube aos roteiristas, no entanto, explorar a criatividade para imaginar uma morte fora das telas para o personagem de Spacey, terminantemente afastado da produção.

Esse movimento abre espaço para que ela possa revelar ainda mais a força de sua personalidade agora que não há mais as amarras de seu marido. A dúvida é se a atuação maquiavélica dos Underwood no Congresso, que já envolveu traições e assassinatos, será punida ou se haverá alguma redenção possível para a personagem.

O contraponto de Claire na nova temporada serão os irmãos Annette (Diane Lane) e Bill Shepherd (Greg Kinnear), herdeiros de uma rede empresarial que vai se embrenhar pelos bastidores do poder e terá no herdero Duncan (Cody Fern) uma promessa política.

Veja o teaser da última temporada da série:

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