Não dá para encaixar em um único gênero o novo disco de Rod Stewart, “Blood Red Roses”, o 30º da carreira. Aos 73 anos, o britânico se arrisca para além das fronteiras do rock, ao mesmo tempo em que explora a voz rouca e áspera que se transformou em sua marca registrada.
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Já na abertura, as batidas aceleradas de “Look In Her Eyes”, com forte influência da música eletrônica, sinalizam a guinada para uma sonoridade quase experimental.
Na faixa seguinte, os acordes arrojados da guitarra dominam “Hole in My Heart” e produzem um som mais pop, que poderia estar na voz de qualquer diva fenômeno mais da música contemporânea.
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Em “Farewell”, o cantor inaugura um tema recorrente no trabalho: a nostalgia. Se as duas primeiras faixas apresentam arranjos melódicos mais animados, a terceira instaura uma ótica um pouco mais sombria, tanto no ritmo pungente, quanto no conteúdo lírico mais melancólico.
No entanto, é na balada “Didn’t I” que o clima fica mesmo obscuro. Em um pop-rock moderno, o artista canta sobre um pai que se culpa por não conseguir tirar a filha dos vícios por drogas.
Com essas alternâncias, Rod constrói uma montanha-russa de emoções e mostra que, com 50 anos de carreira, ainda tem o que criar.