Lituano radicado no Brasil, Lasar Segall (1891-1957) teve papel crucial na consolidação do modernismo no Brasil ao se tornar um dos primeiros artistas dessa linguagem a expor no país.
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A obra dele também foi afetada pela chegada por aqui, e a exposição “Lasar Segall: Ensaio sobre a Cor”, em cartaz no Sesc 24 de Maio, se dedica justamente a revelar o impacto cromático resultante de suas experiências em terras brasileiras.
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Para a mostra, a curadora Maria Alice Milliet conseguiu reunir 87 pinturas e 6 desenhos a partir de coleções particulares e acervos de instituições, como a Pinacoteca.
Esse conjunto foi dividido em quatro núcleos, e em cada um deles Milliet destaca o trabalho de algum brasileiro relacionado àquela fase do artista.
O primeiro módulo é “Angústia: a Cor Emoção”, com obras produzidas entre 1910 a 1923, ainda sob influência do expressionismo e os ecos sombrios da Primeira Guerra Mundial.
Em “Sob o Signo dos Trópicos: a Paleta Nacional”, com obras do período de 1924 a 1935, a luz tropical começa a invadir seus quadro, repletos de verde e vermelho.
Os tons cinzas e ocres voltam às telas no segmento “Compaixão: a Não Cor”, com trabalhos das décadas de 1930 e 1940 agora marcados pela Segunda Guerra.
A exposição encerra com “Introspecção: a ‘cor Segall’”, no qual se destaca o uso sofisticado de matizes azuis, verdes e amarelos, que representam os anos finais de vida do artista.
Serviço
No Sesc 24 de Maio (r. 24 de maio, 109, Centro, tel.: 3350-6300). De ter. a sáb., das 9h às 21h; dom., das 9h às 18h. Grátis. Até 5/3.