Depois de fazer sucesso com sua arte que satiriza ícones da cultura pop em séries da Netflix como “Black Mirror” e “Stranger Things”, o artista curitibano Butcher Billy, 40 anos, explica ao Metro a repaginada que deu na imagem dos nossos presidenciáveis. Dá só uma olhada:
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| Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy | Divulgação/Butcher Billy
Veja entrevista com o artista por trás das caricaturas:
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Seu nome é Butcher Billy?
Não, é uma persona artística que surgiu paralelamente ao trabalho corporativo que fazia. Por isso, resolvi assinar com um pseudônimo. Meu nome é Bily Mariano da Luz.
Por que essa pegada pop art em seus trabalhos?
Tem a ver com a ideia de fatiar pedaços de vários segmentos da cultura pop, e misturar todos esses cortes. Comecei a fazer em 2013, fiz sobre as eleições em 2014 e já lancei séries inteiras sobre Donald Trump, Hillary, Putin, Kim Jong Un, e outros. Mas faço isso com personalidade da música, cinema, quadrinhos, games, etc.
E essa nova série sobre os presidenciáveis de 2018?
A ideia é igual a que eu uso sempre, de usar a imagem de personalidades reais e misturá-las com ficção. O processo de criação foi parecido com o que uso para qualquer outro trabalho que desenvolvo como Butcher Billy: faço uma pesquisa conceitual sobre o sujeito em questão até que se cruze visualmente com as minhas influências, de tudo que eu tenho absorvido em relação a cultura popular.
A ideia foi fazer algo como uma caricatura moderna?
Há um objetivo geral que é o da sátira e do olhar irônico sobre a famigerada política brasileira, e cada escolha artística foi baseada em peculiaridades de cada uma das personalidades retratadas.
Recebeu críticas?
Por incrível que pareça, não houve nenhum ataque ou represália – inclusive percebi que até os fãs mais ferrenhos de certos candidatos estão gostando das sátiras, e até as usando como forma de disseminação. Talvez esse seja um reflexo da surrealidade da política brasileira nesses nossos tempos atuais.