Uma pesquisa divulgada nesta semana sobre o filme “Star Wars: Os Últimos Jedi”, que foi lançado há quase um ano, indica que a maior parte das críticas negativas recebidas pela produção foi feita por robôs, em especial trolls russos, e também por internautas com interesses políticos.
Pouco após a estreia no cinema, o oitavo título da saga de ficção científica virou alvo de comentários de ódio, racistas, machistas e homofóbicos em diversos fóruns de discussão e também nas redes sociais, ao contrário da crítica especializada e de muitos fãs, que elogiaram o filme.
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Denominado “Weaponizing the haters: The Last Jedi and the strategic politicization of pop culture through social media manipulation” («Armando os haters: Os Últimos Jedi e a estratégia política da cultura pop através da manipulação das mídias sociais», em tradução livre), o estudo publicado pelo pesquisador Morten Bay diz que há “evidências de influência política deliberadas e organizadas que foram disfarçadas de argumentos de fãs”.
Segundo o pesquisador, 50,9% das contas que tuitavam negativamente contra o filme tinha motivações políticas ou nem mesmo eram humanos – sendo uma boa parte robôs russos. Ele também indicou que a chamada era Trump ajudou a influenciar esse tipo de comportamento por conta do «discurso político divisivo».
O diretor do longa, Rian Johnson, que já foi vítima de mensagens ofensivas online, divulgou a pesquisa e disse que tem tudo a ver com o que ele experimentou nas redes sociais.
A bit of Morten’s research came out awhile ago and made some headlines - here’s his full paper. Looking forward to reading it, but what the top-line describes is consistent with my experience online. https://t.co/MTRgmPxGgZ
— Rian Johnson (@rianjohnson) October 1, 2018