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Tex Willer: 70 anos de uma lenda dos quadrinhos

Com o balão “Por todos os diabos, será que ainda estão nas minhas costas?”, começava há 70 anos a saga do mais famoso cowboy dos quadrinhos.

Em 30 de setembro de 1948, uma dupla de italianos publicava a primeira edição de Tex Willer, com a história “O Totem Misterioso”. Desde então, Tex ganhou fãs e leitores fiéis pelo mundo todo, tornando-se um dos personagens mais amados e longevos das HQs, uma verdadeira lenda do imaginário.

Fugindo do perfil de mocinho, Tex fuma, não canta e nem toca violão, e muito menos dispensa um belo bife acompanhado de uma grande caneca de cerveja.

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Reza a lenda – e sua origem devidamente descrita anos depois em uma das edições – que Tex matou os assassinos de seu pai e tornou-se fugitivo. Trabalhou num circo, onde ganhou seu cavalo Dinamite. Foi então que aceitou a proposta de Kit Carson para se tornar um ranger, a serviço do governo dos Estados Unidos, e percorreu todo o Velho Oeste em missões especiais.

No Brasil, o herói estreou três anos após seu nascimento na Itália, ainda como “Texas Kid”. A partir dos anos 1970, virou apenas “Tex”, já pela editora Vecchi. Publicado ininterruptamente até hoje (por aqui, pela Mythos Editora), ainda conserva o enredo das histórias de bangue-bangue.

Em 70 anos, só deixou as HQs para virar filme, livro, desenho animado e jogos de tabuleiro.

Se metendo em aventuras com guerreiros Maias ou membros da Ku Klux Klan, durante sete décadas o personagem presenciou acontecimentos históricos, eternizando suas aventuras nas tradicionais páginas em preto e branco e na memória de uma legião de fãs. Esses continuam a segui-lo e, 70 anos depois, “ainda estão em suas costas”.

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