Tudo é estranho em “Maniac”, que chega hoje ao serviço de streaming da Netflix. É um drama? Uma comédia? Uma ficção científica? É difícil classificar a nova série assinada por Cary Fukunaga (“True Detective”).
Jonah Hill e Emma Stone retomam a parceria de “Superbad” (2007) para encarnar uma dupla improvável. Ele é Owen, herdeiro de uma megacorporação que sofre de esquizofrenia. Ela é Annie, pequena golpista cheia de traumas em relação à família.
Os dois se conhecem ao participarem, como cobaias, de um estudo para uma droga que promete acabar com todas as dores dos pacientes.
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Conduzida pelo excêntrico médico James (Justin Theroux), a pesquisa joga os dois em viagens ora lisérgicas, ora surreais, que exploram a criatividade e os limites da mente.
Esse contexto coloca a dupla em situações tão inusitadas quanto uma trama de espionagem ou da Idade Média – um desafio e tanto para os dois atores provarem mais uma vez uma versatilidade já reconhecida por várias premiações, como o Oscar.
A sensação de estranheza se amplia com a falta de clareza sobre em que tempo a trama se ambienta, fazendo de “Maniac” um quebra-cabeça não apenas para seus protagonistas, mas também para o público.