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Exposição renascentista na Fiesp traz obras de Rafael Sanzio

Três nomes vêm à tona quando se pensa no Renascimento, movimento que, há pouco mais de 500 anos, ofereceu perspectivas mais realistas e humanistas para a representação do homem nas artes visuais. São eles Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).

É sobre este último – o mais jovem do trio – que se debruça a exposição “Rafael e a Definição da Beleza – Da Divina Proporção à Graça”, que abre hoje no Centro Cultural Fiesp.

Para montar a seleção que chega agora aos olhos do público brasileiro, a curadora Elisa Byington vasculhou coleções italianas e brasileiras em busca de obras do próprio artista e de outros renascentistas capazes de traçar um entendimento sobre o processo de elaboração daqueles trabalhos.

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Há poucas pinturas de Rafael, defendido na mostra pela figura de madonas, representações femininas que aludem ao ideal de Nossa Senhora. Mas ele está bem representado por uma coleção de 50 gravuras de seu ateliê pertencentes ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Dessa forma, chegou-se aos oito segmentos que compõem a exposição, que se vale ainda de recursos visuais, como projeções, para traçar uma espécie de cronologia do desenvolvimento da linguagem da época.

A ideia é revelar como a objetividade dos estudos dá vazão à subjetividade artística que transformou essas pinturas em obras-primas da humanidade.

Outro objetivo é fazer o público pensar sobre a noção de autoria ao destacar gravuras nas quais não é claro quem é o responsável. Afinal, o trabalho no ateliê envolvia Rafael e seus discípulos em igual medida, com muitos deles manipulando uma mesma obra.

Rafael e a Definição da Beleza – Da Divina Proporção à Graça
No Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1.313, Cerqueira César; tel.: 3146-7000). Abre hoje. De ter. a sáb., das 10h às 22h. Dom., das 10h às 20h. Grátis. Até 16/12.

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