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As Herdeiras trata de recomeço na maturidade

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Destaque da competição de filmes latinos do 46o Festival de Gramado, “As Herdeiras” chegou aos cinemas respaldado por seis Kikitos: melhor filme do júri oficial, da crítica e do público, melhor atriz (para o trio protagonista), direção e roteiro.

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Raro representante da cinematografia paraguaia – em coprodução com Brasil, França e Alemanha –, “As Herdeiras” chamou a atenção como único filme sul-americano selecionado para o Festival de Berlim, em fevereiro, de onde saiu com o prêmio de melhor atriz para Ana Brun.

Longa de estreia de Marcelo Martinessi, 45, “As Herdeiras” é um filme essencialmente feminino, com foco em uma relação homossexual na maturidade. Chela (Ana Brun) e Chiquita (Margarita Irún) são duas senhoras, casadas há muitos anos, e que começam a sentir o passar do tempo.

Elas sempre viveram da herança familiar e, agora, por necessidade, são obrigadas a vender alguns bens, como móveis, objetos de arte e o carro. Por conta de uma fraude fiscal, Chiquita vai para a prisão – e Chela, que sempre foi muito dependente da companheira, precisa aprender a se virar sozinha.

Aos poucos, a personagem faz outras amizades e percebe até novas possibilidades de relacionamento com Angie (Ana Ivanova), além de fazer uma renda extra como motorista particular.

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