Liderar uma equipe de cozinheiros no «MasterChef» não é tarefa para qualquer um. Imagine, então, liderar um time de profissionais na maior prova da história do talent show culinário no Brasil? O alagoano Paulo Quintella assumiu essa tarefa e, apesar de alguns percalços, levou a equipe amarela à vitória na terceira temporada do «MasterChef Profissionais».
«Tentei ficar tranquilo durante a prova e fazer o que eu tinha que fazer. Tracei uma estratégia que, no final, a gente viu que foi uma estratégia. O único porém é que a gente não conseguiu executá-la direito. Fiquei muito triste de não entregar todos os pratos, mas aliviado com o resultado», afirmou em entrevista ao Portal da Band.
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«A gente não conseguiu ser uma equipe forte. Talvez tenha faltado confiança. Não sei se eu consegui passar confiança. Acho que o time ficou um pouco desconfiado, não vestiu a camisa de vez e eu não tive como convencê-los. Poderíamos ter sido melhores e, da próxima vez, seremos», completou.
Segundo Paulo, seu perfil mais tranquilo pode ter atrapalhado o time. «Eu acho que quando alguém assume essa posição de responsabilidade, já está implícito que todo mundo tem que seguir essa pessoa. Só que, na prática, isso não aconteceu e muitos quiseram passar por cima. Eu podia ouvir o que todos tinham para dizer, mas eu só podia acatar o que eu achava que poderia dar certo», disse.
«Acho que eu fui íntegro do começo ao fim. Eu não sou o chef de cozinha convencional que tem por aí. Sou de um modo diferente, uma alternativa, que talvez as pessoas não entendam. Mas, na minha cozinha e com quem trabalha comigo, funciona muito bem», continuou.
Para o alagoano, uma das principais dificuldades de servir 350 convidados foi o tempo para se preparar. «A gente não tem fichas técnicas para fazer as contas. É tudo de cara, no olho, na intuição. O meu restaurante tem 32 lugares. A prova foi mais do que dez vezes a quantidade e lá eu utilizo ficha técnica. Mas eu tentei traçar uma estratégia de fazer algo simples, que caísse no gosto popular», explicou.
«A gente não estava cozinhando para o [Erick] Jacquin, para a Paola [Carosella] ou para o [Henrique] Fogaça. A gente estava cozinhando para o público. Então, eu usei essa estratégia de fazer algo que agradasse o gosto popular. Tanto é que, todo mundo que conseguiu comer o prato completo, votou do nosso lado. Acho que isso pesou muito para o resultado final», afirmou.
Visivelmente abalado após mandar dois companheiros de equipe para a prova de eliminação, Paulo explicou porque ficou abatido. «Eu vim aqui para fazer amizades e essa é a parte chata do jogo. Não queria mandar um amigo meu ali para baixo. Eu sabia que os dois eram os mais preparados para fazer cannoli. Pelo menos, eles se salvaram e minha estratégia deu certo de novo», finalizou.