Após cinco aventuras no cinema, Jack Ryan ganha série sobre origem agente americano

É com ares de superprodução que o agente mais popular dos livros de Tom Clancy deixa os cinemas para estrear no meio televisivo. A série “Jack Ryan”, lançada na última sexta-feira, é a grande aposta do serviço de streaming Amazon Prime Video para se tornar massivo e brigar de frente com a Netflix.

Isso se revela já nos números: os oito episódios da primeira temporada custaram aproximadamente US$ 8 milhões cada um, metade do valor gasto na última temporada de “Game of Thrones”.

O investimento permitiu à produção rodar cenas em locações reais, como Marrocos, Canadá e França, além dos próprios Estados Unidos, conferindo ainda mais realismo à história e garantindo uma segunda temporada à série.

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Para diferenciar o herói das adaptações para o cinema, o produtor-executivo e showrunner Carton Cuse decidiu investir em uma história original, desvinculada dos livros. Com isso, a série mostra as origens de Jack Ryan, revelando como ele passou de simples analista de dados da CIA a um agente comparável à versão americana do James Bond.

O ator escalado para encarnar o papel foi John Krasinski, o simpático Jim da série “The Office”. A escolha foi controversa, dado que o marido de Emily Blunt é tido como um sujeito carismático e adorável. Como ele poderia então sintonizar com a dureza de Ryan?

A prova de fogo parece ter sido o filme “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” (2016), de Michael Bay, no qual ele viveu um agente de segurança que lida com agentes terroristas.

“Adorei a ideia de interpretar um super-herói cujo único superpoder real é usar o cérebro e seus instintos. Isso é algo realmente inspirador em um mundo de super-heróis, capas, voos e tiros que saem das mãos. É legal focar em pessoas reais e heróis reais”, disse ele à revista “Hollywood Reporter”, alfinetando a invasão dos heróis dos quadrinhos no audiovisual.

Veja o trailer do série: