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Exposição Mulheres Radicais abre na Pinacoteca de São Paulo com entrada franca neste sábado

Reprodução

Elas são muitas e responsáveis por uma intensa produção artística, mas, até a pesquisa que deu origem à exposição “Mulheres Radicais: Arte Latino-Americana, 1960-1985”, suas obras estavam dispersas na historiografia de seus respectivos países.

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Sob a curadoria da venezuelana Cecilia Fajardo-Hill e da ítalo-argentina Andrea Giunta, a mostra, que abre neste sábado (18/8)na Pinacoteca, agrega cerca de 120 dessas artistas sob o mesmo teto para revelar  como, mesmo distantes umas das outras, elas conseguiram driblar contextos políticos conturbados e dar vazão a novos discursos sobre a representação do feminino.

“Esse recorte cronológico representa um período chave para os países latino-americanos. Enquanto a maioria era governado por ditaduras, elas reivindicavam um novo papel social para a mulher. Essa possibilidade de expressar desejos vê o desabrochar de muitas facetas”, explica Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca.

Com isso, nomes referenciais como os das brasileiras Letícia Parente e Lygia Pape, a cubana Ana Mendieta e a argentina Marta Minujín se misturam ao de artistas ainda pouco conhecidas – como Yolanda Freire – mas com força semelhante, revelada em mais de 280 trabalhos em fotografia, vídeo e pintura, entre outros suportes.

“Elas se valeram de novos modos de expressão e contribuíram para a disseminação de práticas que estavam surgindo nos anos 1960, como a performance e videoarte”, conclui Valéria.  

Mulheres Radicais – Na Pinacoteca (pça. da Luz, 2, Luz, tel.: 3324-1000). Abre neste sábado (18). De qua. a seg., das 10h às 17h30. R$ 6 (grátis aos sábados). Até 19/11.

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