Que diálogos e trânsitos existem entre a arte ótica e cinética produzida na América Latina e no Leste Europeu entre os anos 1950 e 1970?
Essa é a pergunta que norteia a mostra “O Outro Trans-Atlântico”, concebida pelo Museu de Arte Moderna de Varsóvia, que está em cartaz no Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195, tel.: 3095-9400; de ter. a sáb., das 10h às 21h; dom., das 10h às 18h; grátis; até 28/10).
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A ideia da curadora polonesa Marta Dziewańska é estabelecer um ponto de partida para se pensar a produção da arte no período que passa longe do foco habitual sobre América do Norte e Europa.
Enquanto esses lugares exploravam o abstracionismo, o Leste Europeu e a América Latina desenvolveram pesquisas em torno de um tipo de arte com efeitos estéticos e dinâmicos que geravam engajamento do público.
Para isso, ela aproxima centros aparentemente distantes, como Budapeste, Zagreb, Buenos Aires e São Paulo, a partir de 100 obras de mais de 30 artistas. Com isso, brasileiros como Helio Oiticica e Abraham Palatnik “conversam” com europeus como Dvizhenie Group e Wojciech Fangor.