Quando príncipe William se casou com Kate Middleton em 2011, ambos passaram a ser reconhecidos como os “Duques de Cambridge”.
O mesmo aconteceu com Harry e Meghan este ano, que se tornaram os “Duques de Sussex”. No entanto, parece que esse título não vem acompanhado de boas referências e, para os mais supersticiosos, carrega uma maldição.
Sussex é o nome de um condado na costa sudeste da Inglaterra. Atualmente, abriga 1,6 milhão de pessoas e é historicamente reconhecido como um lugar relevante para o Reino Unido, pois foi palco de batalhas importantes.
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De acordo com a Vanity Fair, antes de Harry, o príncipe Augusto Federico levava o título de duque de Sussex. Ele era filho do rei George III e tio da rainha Victoria.
Augusto ficou conhecido por criar uma campanha para abolir a escravidão e por ter uma vida amorosa movimentada, repleta de infidelidades e muitas mulheres.
Tudo começou quando Augusto renunciou a sua amada pelas mudanças nos títulos de nobreza, instigado pelo pai.
Seu primeiro amor foi Lady Augusta Murray. Apesar de não ser plebeia, ela possuía apenas um título de “Lady”, que no século 19 era uma classificação baixa demais para o filho de um rei.
Eles se casaram em 1793 em Roma, na Itália, porque na Inglaterra a união não era permitida. Logo o casamento foi anulado pelo rei e seu filho considerou o “divórcio” uma vez que se tornasse duque de Sussex.
Lady Augusta morreu sozinha e deprimida, e o duque se casou com a amante que tinha durante o casamento, Lady Cecilia Letitia Buggin.
Mais uma vez, a alegria durou pouco, já que o rei novamente anulou a união. Augusto morreu em 1843 sem herdeiros e, por isso, o título estava disponível para Harry e Meghan.