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Anavitória: ‘Nossa geração é mais liberta’, dizem cantoras

Reprodução/Instagram

Dupla estreia nos cinemas com comédia musical ‘Ana e Vitória’, atualmente em  cartaz nos cinemas, e fala ao Metro Jornal sobre a carreira, atuação e fãs.

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Como surgiu a ideia de contar a história de vocês através de um filme? E como foi a experiência de atuar?

Ana Caetano: Essa ideia veio do nosso empresário, Felipe Simas, antes mesmo de produzir o primeiro disco (“Anavitória”, 2016), e a gente comprou. Paramos de fazer show na época do filme, ficamos totalmente imersas naquela realidade, vivendo o set.

Vitória Falcão: Eu não sei se a gente esperava muita coisa, a gente nunca tinha produzido dessa maneira e não conhecia o universo para saber o que esperar. Mas foi uma grande aventura. Era uma carga horária muito diferente para nós, então, quando terminamos de gravar, foi uma sensação de trabalho cumprido. Que massa que a gente se propôs a isso e conseguimos realizar. Estamos bem felizes.

O quanto de Ana Caetano e Vitória Falcão têm no filme?

Vitória: Tem muito de nossa carreira. Não os eventos particulares, mas como cada coisa se dá.

Ana: Nem tudo que é verdade é verdade no filme e nem toda mentira é mentira. Tem muito da nossa personalidade. O Matheus (Souza, diretor e roteirista) conviveu com a gente e viu coisas como meu vício por coxinha, viu como a Vitória enxerga o amor, como eu enxergo o amor, e isso foi impresso no filme e nos personagens.

O filme tem vários convidados, como as atrizes Thati Lopes e Erika Mader. Como foi a escolha do elenco?

Vitória: Veio de pessoas que a gente conhecia o trabalho e que se assemelhavam aos personagens. Quando a gente definiu como cada personagem seria, a gente pensou, por exemplo para a Cecília (interesse amoroso de Ana no longa): “Tá, quem é uma menina que canta e que é assim?”. Pensamos que a Thati Lopes podia fazer a Isa (empresária das cantoras, que aparece no longa) de uma maneira muito engraçada, e cada personagem foi escolhido de uma maneira. Uns vieram do Matheus, outros do Felipe, outros da gente. Fomos nós quatro decidindo quem seria cada um.

Vocês têm uma base de fãs grande na comunidade LGBT. Vocês esperavam isso?

Vitória: Na verdade, acho que foi um processo natural, que representa o que é real. Quem mais consome música, em números, são os mais jovens, que têm mais acesso. Acho que a nossa geração é a geração mais liberta de entendimento de tudo. Não que não existam pessoas LGBTs mais velhas, mas estou falando da gama de pessoas ser assim, talvez tenha um pouco disso. E as músicas também, que falam muito de amor.

Ana: Várias coisas chamaram a atenção da comunidade LGBT. Muito da fantasia que rolou no começo, de a gente ser um casal. A música também não tem especificação de gênero, então as pessoas se sentiram abraçadas. É uma música que fala para menina ou para menino, então estava todo mundo junto. Acho que isso foi o ponto principal para a galera se juntar com a gente.  

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