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MasterChef: o sonho de ser cozinheira virou realidade, diz Maria Antonia

Aos 36 anos, Maria Antonia Russi resolveu se reinventar e se inscreveu na quinta temporada do MasterChef Brasil com apoio de seu marido e de seu filho. Ela que sempre havia sonhado em ser cozinheira profissional, não havia recebido incentivo de sua família – o que afetou a confiança em sua cozinha. «Meu pai e minha mãe não queriam que eu me inscrevesse», confessou.

No primeiro duelo, contra o italiano Stefano, preparou uma saltimbocca que arrancou elogios dos jurados. «Eu sou de origem italiana e gosto muito da culinária italiana. É uma gastronomia que me atrai muito», disse à época. Inicialmente insegura, a gaúcha demorou um pouco para realmente se destacar no programa.

Sua primeira vitória veio ao reproduzir uma barriga de porco, cuscuz marroquino com vegetais e pururuca do chef Henrique Fogaça. «Eu estava precisando desta vitória para dar um up, dar uma levantada», contou. Também foi destaque ao preparar um atum em crosta de gergelim e molho oriental em 40 minutos.

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Na prova da Brasil Terminal Portuário, liderou a equipe azul e conquistou a primeira vitória como capitã. «Trabalhar com quem a gente gosta é fundamental», afirmou. Também mostrou técnica e conhecimento ao preparar um filet au poivre, no desafio de clássicos franceses, e arrancou elogios de Paola Carosella por sua postura.

Titubeou e foi para a prova de eliminação em que tinha que limpar o carré de cordeiro. Venceu mais esse desafio e viu o também finalista Hugo Merchan ser eliminado. Sem ainda confiar plenamente em sua cozinha, a gaúcha quase foi eliminada duas vezes: na prova das massas difíceis, seu plin não agradou aos jurados, nem sua carne de bode.

Começou a surpreender os chefs após cozinhar um filé mignon com molho de chocolate. «Eu já tinha visto uma receita, mas nunca pensei em fazer um molho de chocolate», disse. Logo depois, engatou uma sequência impressionante de vitórias. Como capitã, venceu com a equipe azul a primeira prova realizada em um restaurante externo: o Vista, no alto do prédio do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC).

Depois, encantou os jurados com uma deliciosa sopa de jacaré – apesar de ter ficado na desvantagem quando Erick Jacquin cortou o rabo do animal. «Eu nunca tinha comido, nunca tinha ouvido falar e com certeza não seria minha primeira opção para comer em um restaurante», garantiu. Comandou outra vez uma equipe, só de meninas, durante a viagem à Serra Gaúcha na vinícola Casa Perini e foi vitoriosa.

Por fim, teve de enfrentar a amiga Eliane Ribeiro para conquistar a última vaga da final desta temporada, onde preparou três pratos para os chefs, tendo como base os ingredientes banana, feijão e mandioca. «Foi uma prova muito difícil e a gente não estava esperando tanta simplicidade. Esperávamos algo com mais requinte», explicou sobre o nervosismo.

Agora a cozinheira amadora disputa o troféu de campeã contra Hugo. Em prêmio também estão uma conta na Caixa recheada com R$ 200 mil; uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris; o próximo lançamento da Citroën, o C4 Lounge; eletroportáteis e utensílios da Tramontina by Breville; uma viagem para a Itália para conhecer a fábrica da Barilla e acompanhar a final do Worldpasta Championship; e vai criar uma receita exclusiva de molho de tomate para a linha Pomarola Chef.

O segundo colocado nessa disputa ganhará uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu Ottawa, no Canadá. Ambos finalistas serão premiados com R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour – fora os prêmios acumulados durante o programa.

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