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Hilda Hilst embala debates da 16ª Flip

INSTITUTO HILDA HILST/DIVULGAÇÃO

Os versos, linhas e páginas da literatura apontam para o litoral do Rio a partir desta quarta-feira. Com uma edição mais enxuta, a 16º Flip (Feira Literária Internacional de Paraty) abre nesta quarta-feira e segue até domingo apostando em uma programação diversa, com mais de 30 autores brasileiros e estrangeiros, além de uma homenagem a uma figura singular: Hilda Hilst (1930-2004).

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“A Flip hoje tem paridade de gênero – o número de homens e mulheres é quase o mesmo, com diferença de uma mulher a mais este ano — e um percentual muito maior de autores e autoras negros na comparação com o histórico de todas as edições”, conta a curadora Joselia Aguiar. As histórias de três grandes mulheres da cultura brasileira se cruzam já na abertura.

Às 20h, a atriz Fernanda Montenegro e a compositora Jocy de Oliveira dão o pontapé para a festa celebrando a carreira de Hilda Hilst. “A Hilda, assim como a obra dela, é profunda e complexa.

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Sempre que tentam colocá-la em uma caixinha – seja política, seja de escola literária –, não conseguem. Ela era um universo de possibilidades”, define Daniel Fuentes, presidente do Instituto Hilda Hilst, que gerencia os direitos autorais da artista. Outros destaques da programação são o americano Colson Whitehead, vencedor do Prêmio Pulitzer no ano passado, a italiana Igiaba Seco e a ativista do feminismo negro Djamila Ribeiro.

O festival contará com uma edição um pouco mais modesta que as anteriores. Este ano, a verba encolheu dos R$ 5,8 milhões investidos em 2017 para R$ 5,3 milhões. Nada disso, no entanto, deve tirar da Flip o título de maior evento literário do país. Até o fechamento desta edição, os ingressos de 13 das 19 mesas de debates já estavam esgotados, e a expectativa é de que 20 mil pessoas aproveitem a festa literária

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