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Com Tatá Werneck e Cauã Reymond, Uma Quase Dupla tira sarro de comédia policial

Em meio à pasteurização temática das comédias nacionais, “Uma Quase Dupla”, que está em cartaz, surge como uma bem-vinda novidade.

Com direção de Marcus Baldini, a produção se propõe a criar uma versão abrasileirada para um formato tradicional do cinema americano: a comédia policial.
A trama se ergue a partir de uma série de assassinatos que abala a fictícia cidade de Joinlândia, no interior do Rio.

A tarimbada investigadora Keyla (Tatá Werneck) vem da capital para ajudar a resolver o caso e precisa se unir a Cláudio (Cauã Reymond), um ingênuo policial local.

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A diferença na personalidade e no tipo de abordagem dos dois geram os conflitos que transformam o filme em comédia, apostando no talento de Tatá para uma enxurrada de tiradas rápidas.

Por vezes, essa intensidade sufoca o ritmo dos diálogos, e Cauã – propositalmente exagerado como bom moço – serve de contraponto à colega.

A boa sacada de “Uma Quase Dupla” está em tirar sarro dos clichês ao mesmo tempo em que os reafirma enquanto elementos essenciais do gênero, como a construção da dúvida em torno de quem é o assassino, mantida até o fim.

Veja o trailer do filme:

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