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MasterChef: Eles melhoraram sensivelmente, diz Arnaldo Lorençato

Cozinhar para os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin não é uma tarefa nada fácil. Porém, a pressão aumenta ainda mais quando os participantes do MasterChef Brasil são levados a preparar pratos para críticos renomados, como Arnaldo Lorençato, Patrícia Ferraz e Simone Mattar, que trabalham há anos com gastronomia.
Apesar das dificuldades com a sobremesa, os cozinheiros amadores da quinta temporada conseguiram surpreenderam os convidados. «Eu venho acompanhando semana a semana os candidatos e acho que o desempenho melhorou sensivelmente. Tivemos o privilégio de vê-los cozinhando fora do estúdio e eles se encontraram nessa cozinha», afirmou Arnaldo Lorençato em entrevista ao Portal da Band.

«De uma maneira geral, as entradas estavam equilibradas, embora a o carpaccio de beterraba da equipe azul estava mais instigante como releitura. O segundo prato também era lindo, com o roxo da batata doce no nhoque, o aroma das lâminas de bacalhau. Eles conseguiram extrair muito de quase nada. Era um prato muito cerebral», disse ainda.

«Já o da equipe vermelha, foi o prato que te abraçava, que dava vontade de repetir e de comer até o final. Mas eles foram muito excessivos. Tinha purê de cabotiã, o bacalhau confitado – que estava uma delícia – os tomatinhos. Era uma composição exagerada, mas era aquela coisa que você sente vontade de comer», explicou o crítico.

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«O grande desastre dessa prova foram as sobremesas. Nenhuma equipe foi exatamente bem, mas a equipe azul foi pior. Para mim, foi uma sobremesa de banana com chocolate, caramelo, flor de sal e tudo em excesso. Poderia ter sido mais equilibrado», relembrou.

«Mesmo assim, nosso voto foi para a equipe azul porque estava tudo mais harmonioso no conjunto. A entrada de beterraba conversava com a releitura da brandade de bacalhau, que tinha um nhoque de batata doce roxa. Então, por isso eles levaram o voto», completou Arnaldo.

Questionado porque cozinheiros, amadores e profissionais, costumam tropeçar na hora da sobremesa, Arnaldo Lorençato fez uma revelação. «Tem vários restaurantes nessa metrópole de São Paulo que não tem sobremesa. É muito difícil de se fazer. Sobremesa é um investimento caro. O ideal é manter um confeiteiro porque, se você não tem alguém hábil, aí que está o problema», disse o crítico de gastronomia da revista Veja São Paulo.

«Eu conheço vários restaurantes que são bons… Por exemplo, churrascarias. Tem churrascaria muito boa que a sobremesa é terceirizada: eles nem fazem lá. Ou as sobremesas são muito bobinhas, ficam no básico, como o pudim de leite. As pessoas não investem. É caro, difícil e precisa de um profissional capacitado. Por isso, viva o confeiteiro», finalizou.

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