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Drake se afasta do pop e álbum Scorpion vende mais de 1 milhão de cópias em 24 horas

Drake é o nome mais relevante no rap contemporâneo, o que fica evidente pelos números alcançados. Lançado na última sexta, o álbum mais recente dele, “Scorpion”, foi ouvido 170 milhões de vezes em 24 horas só no Apple Music, recorde do serviço de streaming, que não havia registrado anteriormente nem a metade disso. Ele também vendeu mais de um milhão de discos no período, faturando um disco de platina.

A potência desse sucesso – que irritou inclusive usuários do serviço de streaming Spotify devido à onipresença de anúncios em torno do lançamento – pode ter feito Drake injetar um tanto de prepotência em suas novas canções. Isso está presente desde o tamanho do álbum: são 25 canções e 90 minutos de duração, com músicas feitas por cerca de 30 produtores – um número grande até para divas pop.

Ele conseguiu até um pré-refrão inédito de Michael Jackson em “Don’t Matter To Me” – mas que, na prática, acrescenta pouco à faixa. Muitas músicas são respostas aos haters que constantemente o criticam nas redes sociais, incluindo os dois singles, “I’m Upset” e “God’s Plan” (“Estou chateado” e “O plano de Deus”, em tradução livre).

O debate é mais evidente em “Emotionless” e “March 14”, em que há trechos em que ele confirma ter tido um filho com a atriz pornô Sophie Brasseaux, fato que a internet o acusava de esconder. “Eu não estava escondendo minha criança do mundo / Estava escondendo o mundo da minha crian- ça”, defende-se o cantor. Embora tenha os singles e outras canções como destaque, “Scorpion” não apresenta nenhum rap radiofônico como havia em “Views”. A ideia do álbum é um retorno às origens e um afastamento do pop – que justamente o havia tornado relevante anteriormente.

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