Se você enxerga bem, talvez passe os olhos pela exposição “Palavras Fechadas”, no Memorial da Inclusão, e não consiga dedicar muito tempo a ela. Quando a gerente de projetos Lara Santana, 32 anos, que tem deficiência visual, a conheceu, por outro lado, passou muitos minutos vivenciando cada obra ali exposta.
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A mostra é sensorial: são 20 capas de livros feitas pela artista Mozileide Neri. Para ler não é preciso abrir, mas sim pegar, ouvir e cheirar cada um deles.
De acordo com a museóloga do memorial, Carla Grião, a exposição questiona a leitura só das palavras e convida a usar a memória e os outros sentidos para ir além disso.
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Enquanto visitava a exposição, Lara tentou descobrir quais materiais tinham sido usados para fazer as capas. Na obra “Livro Doce”, que tem chicletes e caramelos grudados, sentiu e identificou cheiros já conhecidos.
A exposição é gratuita e fica na av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 (Barra Funda). O horário de funcionamento é das 10h às 18h de segunda a sexta e das 13h às 17h aos sábados.
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