Feminista, iconoclasta e mãe. A escritora francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) não se enquadrou em padrões que a sociedade havia pré-concebido para uma mulher nascida na virada entre os séculos 19 e 20. Os relatos sobre uma longa parte da vida da filósofa estão em “A Força da Idade”, obra que agora volta às livrarias.
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“Percebemos que estamos em um momento em que o movimento feminista ganhou espaço. Por isso, resolvemos retomar autoras como Simone de Beauvoir”, explica Ana Carla Souza, editora da Nova Fronteira. A marca é a responsável pelo relançamento do texto memorialístico.
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A escritora se notabilizou por elaborar reflexões sobre o preconceito de gênero. Em “A Força da Idade”, são recuperadas passagens de sua juventude, como a paixão pela Filosofia e a relação com o filósofo, também francês, Jean-Paul Sartre.
Os dois mantiveram um relacionamento aberto durante décadas, fato que escandalizou a conservadora sociedade do país. O que poucos conhecem é que Simone de Beauvoir exerceu com dedicação a maternidade: a escritora adotou Sylvie Le Bon-de Beauvoir. Posteriormente, Sylvie assumiu a responsabilidade de cuidar do legado de Simone.
Não só “A Força da Idade”, mas outros livros da autora, podem ser uma boa referência para ajudar na reflexão sobre as desigualdades que ainda persistem entre os homens e as mulheres.
Feminismo em livros
A obra da escritora francesa é um dos relançamentos da editora Nova Fronteira em “Clássicos de Ouro”. Essa coleção trouxe à tona ainda outros marcos da literatura universal que carregam assinaturas femininas, como “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, e “Orlando”, de Virginia Woolf. “A Obra em Negro”, de Marguerite Yourcenar, também integra essa lista.