Foi alçada ao estrelato mundial ao conquistar o prêmio de melhor atriz do Festival de Berlim por “Gloria” (2013), mas o público brasileiro a conhece mais na pele da mãe do Pablo Escobar na série “Narcos”. Ele tem agora a chance de conferir o talento dela no cinema com “A Noiva do Deserto”, atualmente em cartaz, no qual ela vive Teresa, doméstica que perde o emprego de muitos anos e precisa cruzar o país em busca de trabalho, em uma jornada que vai mudá-la. Dirigido por Cecilia Atán e Valeria Pivato, o filme integrou a mostra Um Certo Olhar do último Festival de Cannes.
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Como foi construir a individualidade de uma mulher que a perdeu após tantos anos dedicada a outra família que não a sua?
Teresa viveu uma vida absolutamente ausente dela. Ela resolvia problemas e servia outras pessoas sem nunca dar atenção a si. Isso acaba e ela precisa cruzar o deserto para encontrar a si mesma. Não vivi essa experiência, mas acredito que isso acontece com muitas mulheres.
A história se desenrola a partir da mala que Teresa perde na estrada. Por que ela é tão importante?
Porque é a única coisa que ela tem. É o que a conecta ao passado e é sua possibilidade de futuro. Ela precisa dessa mala para chegar na próxima casa onde vai viver.
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O que é mais importante para essa transformação? A estrada ou o encontro com Gringo (Claudio Rissi), que se interessa por ela?
[Risos] Os dois elementos pesam bastante. Eles despertam nela bastante medo, porque representam o desconhecido, mas também a empurram a um lugar em que ela nunca imaginou que poderia chegar. Ao final ela percebe que simplesmente precisa viver a vida, uma vida muito diferente da que ela tinha até então.