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The Walking Dead: carta de Carl para seu pai é revelada e deixa fãs emocionados

Prepare o lencinho e leia na íntegra!

No episódio 14 da 8ª temporada de “The Walking Dead”, Rick finalmente decide ler a carta de seu filho, Carl. Contudo, ninguém sabia o que estava escrito… Até agora!

O AMC resolveu dar um presente para seus assinantes nos EUA e divulgou o vídeo dos primeiros minutos do próximo episódio da série, em que a voz de Carl pode ser ouvida revelando o conteúdo da carta. Claro que o vídeo logo vazou e diversos portais publicaram a emotiva despedida.

Confira a carta na íntegra:

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“Lembro do meu oitavo aniversário no KCC com aquele bolo gigante e tia Evie surpreendendo a todos nós. Eu lembro da mamãe, me lembro do Codger. Lembro da escola, de ir ao cinema e as pizzas de sexta-feira à noite. Os desenhos-animados. A avó, o avô e a igreja, os churrascos no verão e a piscina que me você me comprou. Podíamos ter usado isso na prisão.

Você me contou dos nossos passeios quando tinha 3 anos. Você me dava a mão e íamos pela vizinhança até à fazenda do Ross. Não sabia que me lembrava deles, mas lembro. Consigo ver o sol, o milho, e aquela vaca que se aproximava da cerca e me olhava nos olhos.

Você me contou todas essas coisas, mas não é só isso. É a forma como me senti. De mãos dadas contigo, me sentia feliz e especial. Me sentia seguro.

Pensei que crescer era encontrar um trabalho e construir uma família, ser um adulto. Mas crescer é garantir que você e as pessoas que ama estejam seguras. O mais seguras possível, porque coisas acontecem. Já aconteceram antes.

Você foi baleado antes das coisas piorarem. Parece que as coisas pioraram porque te balearam.

Quero fazer com que você se sinta seguro, pai. Quero que você se sinta como eu me senti quando me dava à mão. Nem que seja por apenas cinco minutos. Dava tudo para que você se sentisse assim agora.

Queria matar o Negan. Quem me dera ter feito isso, estaria feito. Não acho que esteja feito agora. Você saiu por aí novamente, mas não acho que tenha se rendido. Não acho que se vão render.»

São trabalhadores, pai. Pessoas normais. Velhos, jovens, famílias. Eles não querem morrer, pai.

Estávamos tão perto de poder recomeçar e temos amigos agora. É esse mundo maior de que Jesus falava. O Reino, Hilltop… Tem que existir mais lugares. Mais pessoas por aí. Uma hipótese para as coisas mudarem.

Uns dando aos outros a oportunidade de ter uma vida. Uma vida real.

Por isso, se eles não o terminarem, você tem que terminar. Dar uma saída. Encontrar a paz com o Negan. Achar uma saída de alguma forma.

Não temos que esquecer o que aconteceu, mas você pode garantir que não acontecerá novamente. Que ninguém tem de viver desta forma. Que cada vida tem valor.

Começar tudo de novo. Mostrar a todos que podem se sentir seguros outra vez sem matar. Podem se sentir seguros novamente. Podemos voltar a ter aniversários, escola, trabalho e, inclusive, noites de sexta-feira de pizza. E caminhadas de um pai e seu filho de três anos, de mãos dadas.

Traz tudo isso de volta, pai. Passeie assim com a Judith. Ela vai lembrar.

Te amo. Carl.”

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