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Laura Pausini prepara nova turnê baseada em disco com participação de Simone & Simaria

A carismática cantora italiana Laura Pausini já vendeu mais de 70 milhões de discos pelo mundo, mas, para ela, ainda há muitos desafios pela frente.

O próximo será a abertura de sua mais nova turnê, inspirada pelo recém-lançado disco “Fatti Sentire”, que acontece em julho no Circo Massimo, em Roma – ela será a primeira mulher a se apresentar no local.

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O show chega a São Paulo nos dias 20 e 22 de agosto. Antes de começar o giro mundial, ela conversou com o Metro Jornal.

Você assina o primeiro single, “Non è detto”. Qual a mensagem dessa canção?
Ela tem um conceito diferente do meu usual, porque parto do ponto de vista de quem abandona uma relação. Em geral falo sempre da melancolia de quem é deixado para trás. Essa é a história de duas pessoas que se dão conta de que a relação chegou ao fim e têm medo de se separarem porque sabem que estarão sozinhos e que tudo vai mudar.
Você também incluiu o reggaeton ‘Novo’ [a faixa tem participação da dupla sertaneja Simone e Simaria]…
Em todos os meus discos sempre tem uma faixa ou duas com um estilo diferente das minhas baladas. No meu disco anterior já tinha uma canção assim, com arranjos do produtor do The Black Eyed Peas. Não é a primeira vez que canto outros estilos.

Faz 20 anos desde seu grande sucesso, “La Solitudine”, no qual você fala que um tal Marco partiu da sua vida. Quão importante é essa canção para você?
Marco existe e meu primeiro disco foi inteiramente dedicado a ele, que foi meu primeiro amor e me deixou muito mal nos meus 14, 15 anos. Essa canção tem uma mágica muito especial. Quem a escreveu foram uns rapazes de Milão que trabalham em escritório e, como hobby, escrevem canções. Meu empresário ouviu e pensou que eu poderia gostar. Ao escutá-la, me perguntei: “Como eles sabem da minha história?”. Apenas precisava trocar o nome de Ana para Marco. É uma história incrível, com coincidências especiais.

Como estão os festejos por seus 25 anos de carreira?
Ganhei o Festival de San Remo em 27 de fevereiro de 1993 e acabo de apresentar o novo disco lá. Tenho uma história muito bonita com quem me acompanha desde o início. São fãs fiéis, e adoro ter sempre as mesmas pessoas ao meu redor.

Como você se sente ao ser a primeira mulher a cantar no Circo Massimo de Roma?
É um momento importante, mas é um desafio, porque preciso lotar o lugar e não tenho nenhum precedente do tipo. Vou trabalhar muito para que tudo seja perfeito, mas, até que me digam que as duas noites estão vendidas, não deixarei a ansiedade de lado. Neste ponto da carreira, eu poderia me sentar e aproveitar, mas o melhor é fazer algo novo. Adoro desafios.

Qual foi a prova de carinho mais estranha que você já recebeu de um fã?
Foi de um garoto do Brasil. Ele entrou numa mala que estava perto dos equipamentos dos músicos. Minha assistente percebeu, abriu a mala e encontrou o garoto, que disse: “Por favor, me levem para a Itália, quero limpar a casa de Laura!” Foi muito estranho, mas muito terno. Ele ainda é um fã e, sempre que o vejo, o chamo de louco.

Você conquistou todos os seus sonhos. Falta algum?
Se eu já tivesse conquistado tudo, algo estaria errado, porque não teria mais motivos para viver. Achamos que conquistar um sonho – no caso, minha filha – dá tranquilidade, mas não é assim. Meu sonho é estar sempre com ela.

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