Banda carioca nascida na Tijuca, em 1985, Picassos Falsos foi pioneira em misturar rock, soul, funk e samba, coisa que só seria feita na cena musical brasileira nos anos 1990. A banda fez sucesso com canções como “Carne e Osso” e “Quadrinhos”. A formação atual conta com Luiz Henrique Romanholi (baixo), Humberto Effe (voz) e Gustavo Corsi (guitarra).
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“Nem Tudo Pode Se Ver” é o mais recente álbum da banda e vem com a mistura característica do grupo. Com produção de Jr. Tolstoi, que toca guitarra e baixo em algumas faixas, a gravação foi independente e feita ao longo de 2016. O disco reúne dez faixas – nove inéditas e a regravação de “Pavão Mysteriozo”, clássico de Ednardo, de 1974.
Algumas músicas, como, “Nunca Fui a Paris”, “Vou a Vila” e “Misturando”, já estavam prontas. “Enigma” e “Nem Tudo Pode se Ver” foram compostas ao longo do ano de produção.
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O grupo entrou em hiato em 1990, mesma época em que outras bandas com proposta musical semelhante começaram a fazer sucesso, e, 16 anos depois, o Picassos Falsos voltou com o disco “Novo Mundo” (2004), que sofreu com mudanças na indústria musical.
Segundo Romanholi, vender música hoje é muito diferente do que nos anos 1980. “Antes, o mercado era homogeneizado pelas gravadoras e casas de show. Era mais simples. As vitrines eram o rádio, as trilhas sonoras de novela. Hoje em dia, com a internet, é mais democrático, mas também mais difícil; a vitrine é imensa”, avalia.