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Três Anúncios para um Crime: espetáculo de atuações brilhantes dá força a roteiro cortante

O diretor Martin McDonagh ganhou trânsito em Hollywood com filmes de humor sombrio, como “Sete Psicopatas e um Shih Tzu” (2012) e “Na Mira do Chefe” (2008), mas foi com “Três Anúncios para um Crime” que ele foi alçado de vez ao circuito de premiações após vencer o Oscar de curta de ficção em 2006.

Além de conquistar o Globo de Ouro, seu novo longa, que estreia nesta quinta-feira (15), foi indicado a sete prêmios da Academia com uma trama nada óbvia sobre desejo de vingança.

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No filme, Frances McDormand encarna Mildred, uma mulher de meia idade ainda em luto com o assassinato brutal de sua filha adolescente, ocorrido meses antes. Sem nenhuma pista, o caso está longe de ser solucionado e, para demonstrar sua indignação, ela aluga outdoors e publica neles anúncios nos quais culpa Willoughby (Woody Harrelson), o chefe da polícia, pela morosidade no caso.

Ele precisa lidar com a humilhação pública ao mesmo tempo em que enfrenta um problema de ordem pessoal, mas entende a dor de Mildred, ao contrário do preconceituoso policial Dixon (Sam Rockwell), que busca retaliar a mãe de alguma maneira.

O longa evita tomar partido de um personagem em detrimento do outro, provocando risos nervosos e reflexões sobre a legitimidade do sentimento de ódio mesmo que ele seja incapaz de resolver as dores de quem o sente.

Essa potência se fortalece não só no roteiro esperto do filme, assinado por McDonagh, mas principalmente pela atuação espetacular de seu trio protagonista.

Veja o trailer do filme:

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