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Harvey Weinstein rebate acusações de Salma Hayek sobre assédio sexual

O  ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein negou as acusações de Salma Hayek sobre ter assediado sexualmente a atriz. Em um artigo publicado nesta última quarta-feira (13), no jornal «The New York Times», a mexicana afirmou que o produtor foi seu «monstro» por anos.

«Todas as alegações sexuais retratadas por Salma Hayek não são precisas e outros que testemunharam os eventos têm opiniões diferentes», disse um comunicado divulgado por um porta-voz de Weinstein. «O senhor Weinstein não se lembra de ter pressionado Salma para fazer uma cena gratuita de sexo no filme. Entretanto, isso faz parte da história, já que Frida Kahlo era bissexual».

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Harvey Weinstein fez um acordo com Salma Hayek durante os anos 1990 oferecendo um contrato para diversos filmes da produtora Miramax, mas ela afirma que foi a partir daí que as coisas começaram a ficar estranhas. «As táticas de persuasão dele iam de falar coisas doces a fazer promessas, até uma vez que, em um ataque de raiva, ele disse as palavras mais assustadoras: ‘Vou te matar, não ache que eu não sou capaz'», contou.

Salma ainda descreveu os inúmeros «nãos» que teve que dar diante do assédio constante. Entre eles está recusar a abrir a porta do quarto do hotel à noite, fazer massagem e a tomar banho com ele, além de situações mais graves, como «não deixar ele fazer sexo oral em mim».

A atriz também informou que durante as filmagens de «Frida», filme que ganhou dois Oscar em 2002, Weinstein exigiu que ela fizesse uma cena de sexo com uma mulher.

No texto publicado pelo periódico, ela admite que demorou muito para compartilhar sua história, dizendo que não queria dar detalhes à família do que havia acontecido. No entanto, ela afirma que mudou de ideia «quando tantas mulheres tomaram a iniciativa de descrever o que Harvey fez com elas».

«Tive que enfrentar minha covardia e aceitar humildemente que minha história, embora importante para mim, é apenas uma gota em um oceano de confusão e dor», ressaltou.

Salma Hayek é mais uma das cerca de 60 mulheres que acusam o produtor cinematográfico de abuso e assédio sexual.

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