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Exathlon: Estou pensando só nas coisas positivas, diz Carol

Emocionada mas ainda racional, Carolina Almeida saiu de cabeça erguida do Exathlon Brasil nesta quinta-feira, dia 12. A última mulher do time dos Guerreiros deixou a competição após disputar a preferência do público contra Vance Poubel em sua terceira ida À Deriva.
«Ainda estou pensando em palavras para traduzir tudo o que eu senti aqui. Amadureci muito. Entrei buscando sempre colher frutos ao longo da minha trajetória e consegui concluir esse objetivo. Tirei conclusões de vida que eu julgo muito importantes», disse a engenheira de produção ao Portal da Band.

«Sei que pessoas mais velham chegam a concluir essas coisas mais para o fim da vida ou passando por uma situação muito difícil. Eu conclui isso da maneira mais divertida, que foi jogando, brincando, conhecendo gente e me divertindo. Estou muito agradecida ao universo por ter me proporcionado essa experiência», continuou.

«Espero pegar todas essas referências e levar para minha vida. Vou reestruturar ela de uma maneira que eu consiga aplicar tudo que aprendi aqui lá fora. Vou dar muito valor a tudo isso. Estou bem feliz, tranquila. Vou sair daqui comendo muito», completou a participante que elencou motivos para deixar o Exathlon Brasil feliz.

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«Consegui buscar um conforto dentro de mim que é simplesmente comer. Estou aí com meu prêmio, que são essas novas referências, e vou ver a minha família. Não tem como ficar triste. Estou pensando só nas coisas positivas. Foi um dos fatores que eu mudei também. De repente, a antiga Carol ia ficar triste por não levar o prêmio de R$ 350 mil. Mas essa nova Carol está vendo tudo de positivo que conseguiu. E esse é um dos fatores que eu mudei aqui. Amadureci», explicou.

A última das Guerreiras confessou também que não acreditava que chegaria tão longe no reality show mais difícil da televisão. «Eu achava que seria a primeira eliminada. Eu não sou atleta e os circuitos exigem muito da parte física. Quando a Sul [Rosa] saiu, eu pensei: ‘Caramba, o que eu vou fazer para compensar a saída dela?’. Ela era a mais forte, ela pontuava para caramba. A Sul era a melhor de todo o Exathlon. Mas eu não consegui pensar, nem me arrepender de nada. Minhas escolhas, certas ou erradas, foram o que me levaram até aqui. E foi muito legal. Tentei fazer valer a pena tudo», afirmou.

Com uma trajetória inesperada, Carol também surpreendeu os telespectadores pela garra e pela fibra, principalmente quando deslocou o ombro durante um jogo. «Acontece comigo. Eu tenho frouxidão ligamentária. Como eu comecei a perder massa muscular, eu estava ficando sem força. Quando eu normalmente descolo [o ombro], eu estava fazendo movimentos super bruscos e exigindo muita força. Eu desloquei o meu braço comemorando. Na hora eu vi que não ia acabar o jogo para mim, porque eu sei que isso uma hora ou outra ia acontecer», contou.

«Eu só fui com mais cuidado nos circuitos para que isso não acontecesse de novo. Hoje, no Desafio da Imunidade, a hora que o Lacombe pediu para esticar o braço, eu já sabia que eu não ia aguentar. Eu não estava com força e foi o mesmo ombro que deslocou. Exigiu do meu corpo onde ele estava naus desgastado. A hora que eu sentei naquele tapetinho, eu pensei: ‘A minha hora chegou'», revelou, estando bastante conformada com a sua saída.

Sem muita surpresa, a engenheira de produção contou estar torcendo para Vance Poubel. «Não preciso nem dizer. Sei que ele é um dos favoritos porque ele trabalha nesse ramo de Parkour e os circuitos são, basicamente, Parkour. Confio muito nele e no Jorge [Goston] também. Acho que eles vão conseguir se reequilibrar e conseguir inverter esse placar», garantiu.

Já sobre seu relacionamento pessoal com o professor de Parkour, Carol tentou se esquivar, mas não conseguiu. «Foi muito importante a minha relação com o Vance porque, desde o começo, ele conseguiu fazer uma leitura de mim que eu nunca tinha escutado antes na vida. Nem eu me conhecia direito. Ele consegiu me decifrar e me ajudar. Consegui chegar até aqui porque ele me puxou muito. Eu já tinha desistido de mim faz muito tempo. Ele foi me puxando e me trouxe até aqui. O meu psicológico e o meu físico não iam chegar até aqui. Eu consegui que meu psicológico puxasse o limite do meu físico, até a hora que eu me machuquei e bati minha costela», disse.

«Amanhã vai ser engraçado ele olhar para o lado e não me ver ali. Ele sempre perguntava: ‘Dormiu bem, gatinha?’. Era a primeira coisa que ele falava. Era muito bom poder acordar com ele perguntando se eu dormi bem. E aí o papo já ia. Minha manhã passava muito mais rápida quando ele estava ali do meu lado. Ele foi uma peça chave para o meu desenvovilmento aqui dentro, ele leva um crédito por isso», completou.

Questionada sobre seus planos, Carol disse que pretente voltar a trabalhar como engenheira de produção. «Foram três meses longe de tudo e tenho medo desse primeiro choque. Acho que vou precisar de uma readaptação social. Vou voltar para o meu trabalho, lógico. Eu amo o meu trabalho, amo o que eu faço, mas não sei se eles vão ter paciência comigo daqui para frente porque eu mudei bastante. Espero poder aplicar todas as referências novas que eu tenho e tudo aquilo que eu aprendi. As minhas relações interpessoais vão mudar bastante. Só não sei como vou fazer. Vai ser um segundo Exathlon Brasil para mim», finalizou.

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