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Montagem teatral Sei Lá Vi questiona senso de ilusão em torno da vida

Na visão do diretor Caco Mattos, o abuso da ilusão faz com que o ser humano esteja cada vez mais relegado ao papel de espectador da própria vida, em vez de protagonista.

Essa ideia norteia “Sei Lá Vi”, que estreia nesta segunda-feira (4) na Oficina Cultural Oswald de Andrade (r. Três Rios, 363, Bom Retiro; tel.: 3222-2662; seg., às 17h e 20h; ter., às 20h; grátis; até 19/12).

Em cena, os atores Fernando Stelzer, Lucas Pinheiro Paiva, Rafael Senatore e Rodrigo Horta se inspiram no nonsense dos movimentos surrealista e dadaísta, a fantasia dos desenhos animados e os antigos espetáculos de variedades para seduzir o público com uma estética simplista, mas fora do óbvio.

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Eles encenam uma peça dentro da peça, na qual apresentam números de variedades referentes a cada fase da vida, como infância, juventude, maturidade e velhice.

Por meio disso, os atores buscam promover uma ruptura da ilusão do espectador para fazê-lo pensar sobre a própria vida a partir de suas experiências pessoais.

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