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‘Não Devore Meu Coração’ se perde na própria complexidade

Filme de abertura do último Festival de Brasília, com passagens em Sundance e Berlim, “Não Devore Meu Coração”, que estreia nesta quinta-feira, tinha vários elementos para ser um grande filme, do elenco à trama, mas as escolhas de linguagem e o desenvolvimento arrastado conseguem tornar sonolento esse faroeste.

O filme de Felipe Bragança (roteirista de “Praia do Futuro”) explora a vida de dois irmãos, um deles vivido brilhantemente por Cauã Reymond. Eles moram na fronteira do Brasil com o Paraguai, onde protagonizam conflitos, em especial, com indígenas guaranis – um tema atual e moderno.

A luta que põe o Brasil no inesperado posto de colonizador é abordada pela metafórica briga entre duas gangues de motociclistas.

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A ação, porém, é menor do que se espera, resultando em um filme que, se não é exatamente ruim, tampouco chega a ser bom.

Falado em português, espanhol e guarani, o longa tem ainda no elenco Leopoldo Pacheco e Ney Matogrosso, que perdem em importância para tomadas dedicadas longamente às paisagens do pantanal. 

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