Prestes a se casar, a bailarina e professora Geyza teme que os novos rumos da vida interfiram em sua relação com a dança. Enquanto isso, a adolescente Thalia busca sua independência enquanto grava podcasts e faz aulas de balé.
Além da dança, elas têm em comum a deficiência visual e apresentam suas emoções e angústias no documentário “Olhando para as Estrelas”, que estreia nesta quinta-feira.
Em vez de se deter no aspecto da superação das garotas, o diretor Alexandre Peralta preferiu se dedicar aos aspectos humanos das duas personagens. “Os filmes de que mais gosto buscam a complexidade de seus personagens. Minha busca era mostrá-las como elas são, como pessoas com questões muito parecidas com as que eu tenho”, diz ele, que enfrentou seus próprios preconceitos durante a produção do longa.
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“Eu ficava cheio de dedos em relação a que palavras usar e percebi que o melhor é agir normalmente e, se surgir alguma dúvida de como abordar algo, basta perguntar.”
O pano de fundo do longa é a atuação de Associação Fernanda Bianchini, que há 22 anos ensina balé a pessoas com deficiência visual. Seu método se vale do toque, e Peralta buscou retratar isso de forma intimista. “No caso delas, a dança é sobre proximidade, o sentir, e foi assim que a gente quis documentar isso”, conclui ele.