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Scalene busca estética obscura em seu terceiro álbum Magnetite

Divulgação

Após ganhar projeção nacional como finalista do reality show “SuperStar”, da TV Globo, em 2015, e abrir a programação do Palco Mundo, no último Rock in Rio, a banda brasiliense Scalene segue promovendo seu terceiro disco, “Magnetite”.

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O álbum reúne 12 faixas inéditas, todas de autoria do guitarrista e vocalista Gustavo Bertoni ou de seu irmão, o guitarrista Tomás Bertoni. Em linhas gerais, as canções apresentam um tom mais obscuro do que as dos últimos dois discos da banda.

No single de divulgação, “Distopia”, a banda condena “falsos profetas”, em uma clara alusão a pastores evangélicos. “Homens de terno / podres por dentro / e a Bíblia na mão”, diz a letra.

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O tema político está também na canção de abertura do álbum, “Extremos Pueris”, que trata de embates entre diferentes correntes ideológicas. Outra canção de temática interessante, “Esc (caverna digital)”, faz uma alusão ao isolamento provocado pelo mundo digital a partir do mito da caverna de Platão.

Sonoramente, o Scalene permanece praticamente do mesmo jeito. Mesmo mantendo-se fiel às grandes influências do hardcore, a banda arrisca, porém, mais experimentações sonoras, como é o caso de “Trilha”, mais próxima do indie rock, e uma das melhores faixas.

Mesmo quando bebe de outras influências, o Scalene permanece cercado sempre pelo rock e acerta ao fazê-lo.

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