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Melhor roteiro do último Festival de Gramado, As Duas Irenes estreia nesta quinta-feira

Estreantes Priscila Bittencourt (à frente) e Isabela Torres estrelam o longa Divulgação

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Primeiro longa de Fabio Meira, “As Duas Irenes”, que estreia nesta quinta-feira (14), aposta na força feminina a partir de uma história de formação.

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A protagonista do filme é uma adolescente de 13 anos, chamada Irene, que descobre ter uma irmã da mesma idade e do mesmo nome.

Rodado nos arredores de Goiânia, o filme se passa numa época sem tecnologias. Essa ambientação favorece o encantamento da produção, já que a Irene protagonista precisa andar alguns quilômetros de bicicleta para observar a irmã desconhecida – e depois virar sua melhor amiga, sob o nome de Madalena.

A construção das duas meninas a partir dessa relação pode ser definida como uma valorização de sutilezas. A Irene protagonista (Priscila Bittencourt) é pequena e magra, um tanto tímida e controlada pela mãe opressora.

Já a segunda Irene (Isabela Torres) é exuberante, gosta de beijar garotos e vive com uma mãe amorosa. A primeira tem uma boa condição social, já a outra é filha de costureira. Aos poucos, elas se completam e mostram uma maneira bem original de lidar com o fato de serem irmãs.

O pai das duas Irenes é um personagem e tanto para o talento de Marco Ricca. De chapéu e botas sempre empoeiradas, ele aos poucos começa a perceber os olhares de reprovação da filha – mas o silêncio é sempre a melhor reposta.

As Irenes foram escolhidas entre 250 meninas sem experiência prévia. “Quem precisava contar a história eram elas. O fato de serem estreantes foi fundamental para a entrega no set”, diz o diretor.

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