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Arthur Dapieve cria versão alternativa para ‘maracanazo’ em livro de contos

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'Maracanazo' e outras histórias (Alfaguara, 160 págs., R$ 40) | Divulgação
‘Maracanazo’ e outras histórias (Alfaguara, 160 págs., R$ 40) | Divulgação

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Maracanazo. Para muitos, o termo poderia remeter apenas à derrota brasileira para o Uruguai, em pleno Maracanã, na Copa do Mundo de 1950. Porém, para o jornalista Arthur Dapieve, a palavra pode se referir, a um episódio vivido no Mundial do ano passado: a eliminação da seleção espanhola diante do Chile.

É esse o pano de fundo do conto principal do novo livro do escritor, “Maracanazo”, que acaba de ser lançado. “O meu maracanazo é o duelo entre Chile e Espanha na Copa. É a partir desse jogo que eu puxo a história de um casal”, explica Dapieve.

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O protagonista é Victor, um torcedor espanhol que assiste, no Maracanã, à eliminação da sua seleção e vive um turbilhão de emoções após receber o beijo de uma jovem brasileira filha de chilenos. Ele é conservador, membro de uma família que foi vítima da Guerra Civil, e ela é filha de socialistas atingidos pelo regime de Augusto Pinochet.

“A única verdade é o jogo. O resto é ficção, embora o conto aborde temas reais como a Guerra Civil espanhola e os conflitos no Chile”, diz ele.

A história foi escrita a convite da editora francesa Folies d’Encre e foi lançada durante o Salão do Livro de Paris, em março deste ano. Na França, a narrativa ficou entre os melhores livros da quarta edição do Prêmio Jules Rimet, vencido pelo francês Alain Gillot.

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Além do futebol, a música – outra paixão na vida do autor – também está presente no livro, como no conto “Inverno, 1968”, que se passa em um ensaio da banda Pink Floyd em Londres. O livro conta ainda com as histórias “Tempo Ruim”, “Fragmento da Paisagem” e “Bloqueio”.

“São contos que foram escritos de 10 anos para cá. Não tinha ideia de que tivesse uma ligação entre eles. Mas, quando se coloca no papel, é possível ver uma unidade que eu nem suspeitava na hora da escolha”, diz o autor.

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