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Personagem vivido por James Spader é trunfo do drama ‘The Blacklist’

Spader (à esq.) foi indicado ao Globo de Ouro de melhor ator de série dramática pelo papel | Divulgação
Spader (à esq.) foi indicado ao Globo de Ouro de melhor ator de série dramática pelo papel | Divulgação

Uma das principais surpresas da TV paga no ano passado, “The Blacklist” tem a sua primeira temporada lançada nesta quarta-feira em home video.

Muito do sucesso do drama se dá pela atuação de James Spader na pele do protagonista Raymond “Red” Reddington. Não à toa, ele foi indicado a melhor ator de série dramática na última edição do Globo de Ouro.

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Reddington é um criminoso procuradíssimo pelo FBI que se entrega à polícia. A decisão não é nada ingênua. Em troca de um tratamento especial, ele passa a ajudar o órgão a capturar outros foras da lei. Uma tênue linha se estabelece aí. Afinal, até que ponto “Red” está realmente cooperando ou simplesmente manipulando a polícia para fazê-la atuar em favor dele mesmo e eliminar sua concorrência?

Quando a série estreou no ano passado, nos EUA, o personagem foi fortemente comparado a Whitney Bulger, famoso gângster do sul de Boston que acabara de ser condenado. “A única inspiração foi o fato de que ele também esteve na lista de mais procurados do FBI por décadas. Ninguém sabia quem ele era, o que ele estava armando e daí, do nada, ele foi encontrado”, diz Spader.

“Reddington trabalhou na inteligência militar, depois na NSA [agência de segurança nacional americana] e só então se tornou um criminoso internacional. Ele era invisível até, de repente, reaparecer.”

“The Blacklist: 1ª temporada” - dir.: vários Sony, R$ 130 (dvd), 150 (BD)
“The Blacklist: 1ª temporada” – dir.: vários
Sony, R$ 130 (dvd), 150 (BD)

Spader também demove qualquer associação da série com o filme “O Silêncio dos Inocentes” (1991), mesmo que o primeiro episódio mostre de maneira parecida um encontro entre Reddington e a agente do FBI Elizabeth Keen (Megan Boone).

“É inegável que esse momento inicial, bem dramático e estilizado, lembra imagens que você já viu na cultura pop”, diz o ator. “Mas Reddington é uma pessoa muito diferente. Ele não é um serial killer. Ele é um homem de negócios, e seu negócio é o crime.”

A relação dele com Keen também é de um tipo bem diferente daquela entre Hannibal Lecter e Clarice Starling. “Há uma relação obviamente de natureza íntima entre os dois. Não é uma relação física. Ele sabe muito sobre Keen e tem algum envolvimento com o passado dela, sua família. Não é exatamente algo estranho e obsessivo”, afirma.

Os extras do DVD trazem três episódios comentados, além do making of da primeira temporada. Quem comprar o Blu-ray verá ainda um passeio pelos bastidores do piloto e um dossiê dos personagens e vai ter acesso a uma galeria dos criminosos da série.

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