“Fernando Zarif – Uma Obra a Contrapelo” – José Rezende (org.) – Metalivros (271 págs., R$ 100)
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Um artista prolífico de difícil classificação, profundamente interessado pela arte em si e não pela carreira de artista. É assim que José Resende descreve Fernando Zarif, morto em 2010, aos 50 anos.
A obra desse paulistano que despontou nos anos 1980 na contramão da geração que começava a se projetar no mercado de arte é agora lembrada em um livro e uma miniexposição que abre nesta segunda-feira, às 20h, na Galeria Millan sob os cuidados da família Zarif.
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Resende organizou “Fernando Zarif – Uma Obra a Contrapelo”, que reúne textos de catálogo das pouquíssimas individuais do artista, artigos publicados na imprensa sobre sua obra e depoimentos de quem se deixou contaminar por seu trabalho, como Bia Lessa e Fernanda Torres, além de registros de sua produção nas artes plásticas.
“O livro tem a intenção não só de manter viva essa memória, mas suprir uma ausência grande da presença do trabalho dele no meio de arte brasileiro”, diz ele, referindo-se à pouca visibilidade que o próprio Zarif deu, em vida, a suas mais de 2.000 obras.
Pupilo de Décio Pignatari e Hans-Joachim Koellreutter, Zarif teve nas artes plásticas sua expressão mais rica, apesar de ter também atuado em uma multiplicidade de outros meios. Suas obras mais conhecidas são, possivelmente, as capas dos álbuns “Tudo ao Mesmo Tempo Agora” e “Titanomaquia”, dos Titãs.
Serviço: Galeria Millan (r. Fradique Coutinho, 1.360, tel.: 3031-6007). Abre nesta segunda-feira. De ter. a sex., das 10h às 19h; sáb.,
das 11h às 18h. Até 27/2.
Fernando Zarif com um de seus cadernos | Christiana Carvalho/Divulgação