Ricardo Koctus, baixista da banda mineira Pato Fu, está com disco novo na praça, misturando arranjos de samba, bossa nova e rock and roll. E, antes que perguntem, o grupo não decidiu dar um tempo e muito menos se separar.
“O Pato Fu está numa trégua. Em 2013, fizemos poucos shows. Provavelmente lançaremos um novo disco no segundo semestre do ano que vem, mas ainda nem sentamos para conversar sobre isso”, avisa ele, que também integra um grupo cover de Elvis, o The Presley’s Band.
A última vez que os integrantes se reuniram em estúdio foi em 2010 para gravar “Música de Brinquedo”. Com ele, o Pato Fu faturou o prêmio de melhor música infantil no Grammy Latino do ano seguinte.
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“Samba Bossa Rock N’ Roll” é o segundo disco solo de Koctus. As faixas trazem sonoridades bem brasileiras e ecléticas, sem medo de assumir rótulos e buscando quebrar estereótipos.
“Eu sei que esse disco assusta porque as pessoas me veem cantando Elvis, uma coisa completamente forte. Já neste disco eu canto bossa, samba, é mais descontraído, sem pretensões. Sou um músico brasileiro que não é fechado e toca de tudo. Não ter esse rótulo é uma herança do Pato Fu”, define Koctus.
As 12 faixas autorais trazem letras românticas com pitadas de forró, resgatando até mesmo a personalidade da Jovem Guarda.
“O artista de hoje precisa se reinventar em tudo. No Pato Fu, nunca fizemos nada que não tivesse o nosso dedo. Quando decidimos não ser uma banda tão popular e não fazer playback, sabíamos que estaríamos brigando contra o sistema. Isso me deixa mais confortável para fazer estripulias. Se eu quiser fazer um disco de música sertaneja ou funk, irei fazer”, diz ele. O álbum está à venda pelo site ultramusic.com.br.