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Sem divulgação, ‘Álbum Visual’ de Beyoncé surpreende o público

Beyoncé em show no  Rock in Rio em setembro deste ano | Divulgação
Beyoncé em show no
Rock in Rio em setembro deste ano | Divulgação

Na madrugada da última sexta, Beyoncé surpreendeu o mundo da música ao apresentar seu mais novo álbum, homônimo, sem qualquer aviso.

Discreta, ela subverteu o que comumente músicos fazem com seus novos trabalhos: usar o período que antecede o lançamento para divulgar um ou outro material, criar teasers, dar entrevistas, postar fotos em redes sociais… Porém, sem qualquer sinal de fumaça, a cantora despejou um pacote multimídia com 14 canções e 17 videoclipes vendidos a US$ 13 (cerca de R$ 30), no iTunes.

Até a tarde de segunda já haviam sido vendidas mais de 820 mil unidades do “pacotão da Beyoncé”. Os números incomodaram algumas redes varejistas nos Estados Unidos, que afirmaram que não vão comercializar o disco físico – a ser lançado no próximo sábado –, pois na visão delas, o ideal seria que a distribuição fosse simultânea à da web.

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Com poucos dias de vida, “Beyoncé” já pode entrar nas listas de sucessos e melhores álbuns de 2013. A primeira pedrada chega com “Drunk in Love”, um rap sensual que encaixa bem com a participação de seu marido, Jay-Z, e seu forte compasso nas rimas, somadas às batidas pesadas e a voz raivosa da diva.

O R&B e um certo clima soturno ditam “Superpower”, em parceria com Frank Ocean. O clipe é uma história à parte. No melhor estilo “black bloc”, ela enfrenta a polícia e canta sobre o poder do amor. Já em “Blue” se valeu de sua recente passagem pelo Brasil, vestiu-se de rainha de bateria de escola de samba e fez pose nas praias do Rio.

Em vídeo publicado no Facebook, Beyoncé conta que seu quinto trabalho é um “visual album” (álbum visual, em português). “Queria que as pessoas ouvissem as canções com as histórias que estão na minha cabeça”, explica. Ponto para ela e sua estratégia, em um mundo no qual a música (e a arte) têm cada vez menos regras para ser propagada.

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