A pílula de crescimento criada por Mauricio de Sousa migrou da cidade para o campo. Depois de transformar as crianças do bairro do Limoeiro em adolescentes na série “Turma da Mônica Jovem”, o quadrinista resolveu experimentar dar mais idade também para os meninos da bucólica Vila Abobrinha.
Assim nasceu “Chico Bento Moço” (Panini, 96 págs., R$ 7,50), que já tem sua primeira edição nas bancas. Na nova série, diferentemente do que ocorreu com Mônica e companhia, os novos traços do caipira não adotam estilo japonês. Ainda assim, as histórias, são contadas em preto e branco.
O gibi de estreia mostra Chico Bento aos 18 anos prestes a se distanciar da família, dos amigos e dos animais do sítio para cursar a faculdade de agronomia no fictício campus de Nova Esperança. Essa nova etapa da vida também o aparta da namorada Rosinha, que se muda para outra cidade para estudar veterinária.
De todas as transformações do personagem, a que mais chama a atenção é a falta do sotaque caipira. Em compensação, o amor aos bichos e à natureza continuam os mesmos.