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Eles foram inimigos em “Faroeste Caboclo”: o mocinho João de Santo Cristo, interpretado por Fabrício Boliveira, sofreu nas mãos do vilão Jeremias, vivido por Felipe Abib. As desavenças entre os dois, porém, se resumem ao longa. Amigos de longa data, os atores renovam a parceria bem sucedida na telona – o filme atraiu mais de 1,5 milhão de espectadores –, desta vez nos palcos, no espetáculo de teatro físico, sem gênero definido, “Philodendrus”, que está em cartaz no Teatro do Jockey.
“O espetáculo é uma experiência sobre o universo da botânica e da neurociência. Uma ideia poética sobre o viver em coletivo. O lado sensorial das informações e a possibilidade de integração com tudo que aqui existe”, define Felipe Abib, que vive um cientista na peça que une humor, dança e performancence, sob direção de Cristina Moura.
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A amizade fora de cena com Fabrício, ele conta, foi fundamental para o maior entrosamento no palco. “Somos cada vez mais próximos. Isso ajuda a saber o que o outro precisa”, reflete Abib.
“Artisticamente nos admiramos muito. Sinto que cada vez mais consigo entender como funciona o processo criativo dele e como dialogar melhor”, completa Fabrício Boliveira.