O Banco Central deve reduzir nesta semana a taxa básica de juros de 6,5% para 6,25% ao ano, encerrando o atual ciclo de afrouxamento.
Diante de tal cenário, para Luciano Tavares, fundador e CEO da Magnetis, diversificar torna-se ainda mais importante para que o investidor controle o nível de risco de suas aplicações e busque um retorno acima da média de mercado. Para escolher o melhor mix, em primeiro lugar, o investidor deve entender qual é o seu perfil e qual o objetivo com aquela aplicação.
Para essa tarefa, ele pode buscar ajuda de consultores. “Depois desse primeiro passo, há várias opções. Um ponto em comum é que todas as carteiras devem ter um pouco de renda fixa, que funciona como um colchão de liquidez e segurança”, diz Tavares.
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Entre as opções recomendadas pelo especialista estão os fundos multimercados e ações, neste caso, por meio de ETFs. “As ETF’s são fundos de ações que replicam um índice e, justamente por isso, são por natureza mais diversificados e mais seguros do que apostar somente no desempenho de uma ação individual ou de uma cesta com poucas empresas”, afirma.
Para Tavares, a diversificação também é a saída diante do atual cenário de incertezas. Na sua avaliação, a expectativa dos analistas é de alta dos juros em 2019 justamente por não haver uma definição clara de como estará o mercado, principalmente em função das eleições. “Mas essa alta também pode não ocorrer. No fim das contas, o mercado financeiro é imprevisível e por isso é sempre importante diversificar”, afirma. No caso da renda fixa, diz Tavares, os pós-fixados sempre são os investimentos mais seguros por acompanharem o comportamento do mercado.
“Eles sempre estão ‘na moda’, são o feijão com o arroz de qualquer carteira. É a categoria da renda fixa mais segura, pois sempre vai seguir o que estiver acontecendo com juros. Entram como parte da estratégia de diversificação de qualquer carteira.”