Os planos de saúde seguem no topo do ranking de questionamentos feitos por consumidores ao Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Em 2017, os contatos relacionados a operadoras de saúde representaram 23,4% do total de queixas.
ANÚNCIO
No período, o Idec registrou 3.792 chamados a respeito das dúvidas de consumo. No caso dos planos de saú- de, a principal queixa é o reajuste abusivo, principalmente de planos coletivos, que não são regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
O percentual de casos chegou a 45%. Por outro lado, houve queda do número de queixas sobre descredenciamento, que correspondeu por 2,1% das dúvidas de 2017, contra 8,5% em 2016.
Recomendados
Vocalista do Molejo, Anderson Leonardo morre aos 51 anos no RJ
Mais um homem negro morre asfixiado durante ação truculenta da polícia nos Estados Unidos: “Não consigo respirar”
Boletim InfoGripe diz que VSR supera covid-19 em mortes de crianças
A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saú- de) contesta os dados do Idec, “por refletir somente o perfil da demanda de seus clientes”.
A entidade diz considerar a enquete viciada, sem critérios técnicos transparentes. Segundo a Abramge, levantamento do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, feito com mais de 400 Procons, apontou os planos de saúde em 17º lugar no ranking de reclamações em 2017.