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Em 2 dias, Petrobras reajusta preço da gasolina em 7,1%

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

A Petrobras anunciou uma alta de 1,9% nos preços da gasolina em suas refinarias para a partir de hoje, após aumento de 5,1% autorizado na véspera. Os dois aumentos representam uma elevação de 7,1% em apenas dois dias.

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Os reajustes seguem a nova política de preços da estatal, que prevê mudanças até diárias das cotações. A companhia tem prometido praticar preços alinhados ao mercado internacional e ao mesmo tempo se esforça para evitar perda de participação no mercado doméstico de combustíveis.

A Petrobras voltou a elevar os preços do combustível após três reduções seguidas, nos dias 17, 18 e 22 de novembro. Essas quedas, no entanto, não chegaram a influenciar os resultados de pesquisas semanais de preços em postos de combustíveis da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Na semana passada, o preço médio da gasolina  nas bombas atingiu o novo recorde nominal de R$ 3,966 por litro, uma alta de  0,71% em relação à semana anterior.

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Em novembro, o preço médio mensal do combustível está em R$ 3,960, segundo dados da ANP apurados até a semana passada. O valor representa uma alta de 1,7% na comparação com a média mensal de outubro (R$ 3,895).

Sobre a média de julho (R$ 3,553), quando a Petrobras colocou em prática a nova política de preços, o  litro já subiu 11,5%. O preço do combustível também sofreu impacto  do reajuste nas alíquotas de PIS/Cofins sobre a gasolina promovido pelo governo em 20 de julho. 

Queda de alimentos traz alívio 

A prévia da inflação ficou em 0,32% em novembro, sobre alta de 0,34% no mês anterior. Com isso, o IPCA-15 acumula elevação de 2,77% em 12 meses. 

O grupo Alimentação e Bebidas intensificou a deflação a 0,25% em novembro, após queda de 0,15% no mês anterior. O destaque foi o feijão-carioca, com recuo de 7,03%.

Esse movimento compensou a pressão exercida pela energia elétrica, item que sozinho respondeu por metade do IPCA-15 de novembro depois de subir 4,42%. Junto com a alta de 3,3% do gás de botijão, as contas de luz levaram o grupo Habitação a acelerar o avanço a 1,33%, ante 0,66% em outubro.  METRO

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